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 | 23/08/2005 22h55min

Mercadante admite erro na comparação feita por Palocci sobre emprego

Senador garante que não houve má intenção do ministro da Fazenda

Em resposta ao pronunciamento do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), o líder do governo, senador Aloizio Mercadante (PT-SP), reconheceu que o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) do Ministério do Trabalho sofreu mudanças e que, portanto, não é válida a comparação dos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso com o atual governo baseada neste índice.

Ele garantiu, no entanto, que não houve intenção por parte do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, de falsificar estatísticas.

Mesmo assim, disse o senador, utilizando-se a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho como referência, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva criou mais empregos que o governo FHC. Segundo Mercadante, a retomada do crescimento do número de empregos começou no final do segundo governo FHC.

Referindo-se a artigo do professor José Pastore, ele disse que o incremento do número de postos de trabalho se deu em grande parte ao aumento da fiscalização por parte do Ministério do Trabalho, o que trouxe para a formalidade mais um milhão de empregados informais. Ao lado disso, disse o senador, a economia cresceu.

No governo anterior, disse o líder, houve uma "política de destruição de emprego" em função da adoção da âncora cambial (manutenção artificial da alta cotação do real). Em 1994, afirmou, houve o que chama de "grande salto": a geração de 1,5 milhão de empregos.

AGÊNCIA O GLOBO
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