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Fontes ligadas ao governo afirmam que a adoção do argentino, uma terceira moeda que iria circular dentro de 15 dias no país, está praticamente descartada. A medida, anunciada pelo presidente interino Adolfo Rodriguez Sáa, nunca foi plenamente apoiada, nem mesmo pelos peronistas. Analistas econômicos afirmam que a emissão da nova moeda poderia trazer inflação e desvalorização.
Há informações de que o governo utilizaria Letras de Cancelamento de Obrigações Provinciais (Lecop) para o pagamento de salários, aposentadorias e de dívidas federais com as províncias. Seriam emitidos o equivalente a 3 bilhões de pesos.
Na tarde deste domingo, dia 30, Sáa irá se reunir com os governadores argentinos. Ontem o presidente interino convocou uma reunião de emergência com seus ministros devido ao recrudescimento da violência no país. Argentinos foram à Praça de Maio protestar contra a manutenção do limite mensal de saque em US$ 1 mil e contra a nomeação para o governo de políticos considerados corruptos. Os ministros argentinos colocaram seus cargos à disposição de Saá.