| 02/08/2005 20h01min
Porto Alegre é a tem a segunda cesta básica mais cara do país, segundo Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Os gêneros básicos na cidade gaúcha custam R$ 174,75. O resultado divulgado hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) revelou queda no valor em 15 das 16 capitais avaliadas.
Apenas Natal registrou um pequeno aumento de 0,36% no preço da cesta básica. Nas demais cidades, a queda que variou de 0,09%, em João Pessoa, a -5,07%, em Aracaju. São Paulo apresentou queda de 2,69%. Ainda assim é a capital com o preço mais alto de cesta básica, R$ 178,22. Os menores valores foram apurados em Salvador (R$ 134,23) e Aracaju (R$ 139,92). No Rio de Janeiro, a cesta apresentou deflação de 2,12% e custava, em julho, R$ 168,60.
Com base no valor apurado em São Paulo, o Dieese calcula que o salário mínimo ideal para suprir as necessidades de um trabalhador e sua família seria de R$ 1.497,23. Esse valor corresponde a 4,99 vezes o piso vigente de R$ 300.
A jornada de trabalho necessário para a aquisição da cesta básica, na média das 16 capitais, voltou a cair em julho, em conseqüência da redução de preços dos itens que compõem a cesta. Para comprá-la, o trabalhador que ganha salário mínimo precisou cumprir, em média, uma jornada de 113 horas e 49 minutos. São 3 horas a menos do que a jornada exigida em junho: 116 horas e 49 minutos. De acordo com o Dieese, apenas o café apresentou alta de preço na maioria das cidades pesquisadas.
As informações são da Agência O Globo.