| 29/07/2005 13h58min
As denúncias de corrupção envolvendo pagamento de propina a políticos começam a fazer vítimas entre os funcionários das agências de publicidade SMP&B Comunicação e DNA Propaganda, do empresário Marcos Valério, suspeito de lavagem de dinheiro e de operar o esquema do mensalão.
A SMP&B comunicou aos funcionários que haverá um corte de, provavelmente, 35% no quadro da empresa, que tem 67 funcionários em Belo Horizonte e 27 no escritório de Brasília. Segundo a empresa, as demissões vão ocorrer em todos os setores e nos dois escritórios, por causa da suspensão das contas do governo e de órgãos públicos. As demissões devem ser anunciadas na segunda ou na terça.
A DNA informou que também estuda redução do quadro de funcionários. O corte deve começar no escritório de Brasília, que será desativado em função da perda de contas que eram atendidas por aquela unidade. A DNA informou que deixará na cidade apenas um pequeno núcleo, com cerca de cinco funcionários, até a finalização completa dos trabalhos. A agência tem 111 funcionários: 76 em Belo Horizonte e 35 na capital federal.
Na última quarta, a DNA pediu seu desligamento da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap). Segundo a assessoria da DNA, o presidente da empresa, Francisco Castilho, pediu licença temporária como pessoa física e jurídica. O motivo, ainda de acordo com a assessoria da agência, é que Castilho estava sem tempo para dedicar-se à entidade da qual era representante em Minas, devido aos últimos acontecimentos na empresa.
As informações são da agência O Globo.