| 25/07/2005 14h59min
A Comissão Parlamentar de Inquérito dos Correios vai realizar diligências em bancos e empresas com a ajuda da Polícia Federal. O objetivo é conseguir as informações que não estão chegando à comissão. Uma força-tarefa também será formada com o Tribunal de Contas da União, o Ministério Público e o Banco Central, que ajudarão a analisar os dados.
O relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que agora a CPI irá atrás das informações.Segundo Serraglio, os deputados irão proceder investigações em bancos e em empresas para complementar as informações necessárias e que ainda não chegaram à comissão. O relator afirma ainda que a CPI irá discutir a formação de grupos de parlamentares para ouvir os depoentes. Segundo ele, a comissão levaria cinco meses somente para ouvir todos os 100 depoimentos já pedidos.
O sub-relator da CPI, Gustavo Fruet (PSDB-PR), acredita que alguns detalhes das operações financeiras de Marcos Valério possam ser esclarecidos amanhã durante o depoimento da mulher do empresário, Renilda Santigo, previsto para as 10h. Fruet disse que novos dados sobre a movimentação financeira das empresas de Marcos Valério no Banco do Brasil devem ser enviados à comissão ainda nesta semana e que, ao contrário do Banco Rural, que tem omitido informações, não houve má-fé por parte do Banco do Brasil, mas incompreensão sobre o pedido feito pela CPI.
Fruet afirmou que a comissão entra, a partir desta semana, em numa nova fase, que envolverá a análise detalhada dos dados, para descobrir como o suposto esquema de corrupção era operado.
As informações são da Agência Câmara.