O Figueirense apresentou no início da noite de hoje o técnico Zé Mário. Com passagens pelo alvinegro em 1983 e 85, ele assume o time, lanterna do Campeonato Brasileiro, no lugar de Marco Aurélio, que deixou o comando após a derrota de 4 a 1 para o Palmeiras, nessa quarta-feira, no Orlando Scarpelli.

Na apresentação, Zé Mário disse ter visto jogos do Figueira neste ano e citou a derrota alvinegra por 2 a 0 para o Corinthians, pela partida de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil.

– O time tem bons jogadores. De lá para cá não pode ter piorado. Às vezes acontece isso mesmo, de dar uma caída. Mas a gente vai tentar levantar o lado emocional dos jogadores, para que eles possam render mais.

Carioca de 56 anos, José Mário de Almeida Barros foi jogador de Flamengo, Fluminense e Vasco durante a década de 1970 e encerrou a carreira na Portuguesa de Desportos, em 1982.

Nesse ano, iniciou-se na profissão de técnico de futebol dirigindo o Botafogo. No ano seguinte foi vice-campeão catarinense com o Figueira, voltando a trabalhar no clube de Florianópolis em 1985.

Passou quase todos os anos 1990 treinando times do Oriente Médio, onde já havia trabalhado na década de 1980. Voltou ao Brasil para comandar o Internacional (2000-01). Depois dirigiu o Guarani (2001-02), retornando ao futebol árabe em 2003.

O acerto com Zé Mário ocorreu na manhã de hoje, em contato feito pelo vice-presidente de futebol Rodrigo Prisco Paraíso e o superintendente de futebol José Carlos Lages.

Após a derrota para o Palmeiras, os dois dirigentes foram criticados pela torcida, pela imprensa e até pelo ex-presidente José Carlos Silva, que comandou o clube antes de Paulo Prisco Paraíso, hoje na Figueirense Participações.

Em resposta às críticas, o atual presidente do Figueira, Norton Boppré, aproveitou a apresentação de Zé Mário para defender o trabalho realizado no clube.

– Tanto o Figueirense quanto a Figueirense Participações mantêm-se firmes no propósito de fazer o Figueirense um time vencedor dentro da competição. Não mediremos esforços para dar condições de trabalho à diretoria e ao treinador.