| 11/07/2005 18h24min
O deputado João Batista (PFL) continua prestando esclarecimentos na sede da Superintendência da Polícia Federal. Ele recebeu hoje a visita de um assessor jurídico da Câmara, que veio a pedido do presidente Severino Cavalcanti. Marcos Vasoncelos conversou com o deputado e disse que o parlamentar se declarou inocente e que tem como provar a origem do dinheiro encontrado dentro de sete malas de viagem no aeroporto de Brasília. Para o assessor carregar tal quantia de dinheiro não é normal.
– Você tem o código penal. Você tem a Lei que porventura tenha sido quebrada, e você tem os investigadores para levantar se está em curso qual artigo de qual código – explica.
Caso fique comprovado crime inafiançável, a Câmara vai pedir a custódia do parlamentar, que vale para o local que a casa escolher, podendo ser até o apartamento funcional.
Até agora as máquinas que contam dinheiro gastaram 1h40min para contar as notas de uma mala com apenas cédulas de R$ 10. Já foram contabilizados R$ 600 mil. Fala-se em mais de R$ 10 milhões dentro das malas.
LEIDE CARVALHO/RÁDIO GAÚCHA