A greve do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) completa um mês hoje. A paralisação nacional atinge 19 das 101 unidades localizadas no Rio Grande do Sul – o maior transtorno ocorre na Região Metropolitana.

Em Porto Alegre, as seis agências só fazem as perícias agendadas antes do início da greve. Pela estimativa do superintendente do INSS, Delmar Joel Eich, 35 mil pedidos de benefícios deixaram de ingressar neste mês.

Nos últimos seis anos, a categoria esteve mobilizada por 307 dias. Por enquanto, a direção nacional não confirmou se haverá desconto nos salários dos dias parados. Para os segurados, os benefícios que deveriam ingressar durante a greve serão pagos retroativamente. Aposentadorias, pensões e demais benefícios concedidos anteriormente são pagos normalmente.

Para o secretário do Sindisprev, Giuseppe Finco, os 30 dias de greve não significaram um avanço nas negociações por melhores salários. A Justiça Federal já ordenou o retorno de metade dos servidores grevistas para garantir atendimento. O sindicato entrou com embargo de declaração, considerado improcedente pela juíza Andréia Castro Dias. O Sindisprev vai recorrer agora ao Tribunal Regional Federal.

As informações são da Rádio Gaúcha.