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 | 27/06/2005 11h40min

Blatter e Beckenbauer defendem modificação da lei do impedimento

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o presidente do Comitê Organizador da Copa de 2006, Franz Beckenbauer, defenderam nesta segunda, dia 27, a nova interpretação da lei do impedimento que exige que o juiz apite somente quando o jogador em posição ilegal tocar na bola. Blatter reagiu às críticas dizendo que "o público deve se acostumar à modificação" introduzida pelo International Board e afirmou que "quando os esquemas táticos se adaptarem a ela, haverá um futebol mais ofensivo".

Já Beckenbauer disse que "em geral" a decisão do International Board parece boa, mas advertiu que há casos extremos que poderiam ser evitados.

– Imaginemos que um jogador que está impedido recebe um passe em profundidade e todos os outros jogadores ficam parados. Só ele e o auxiliar continuam correndo até que, só depois de 40 metros, quando o atacante toca na bola, o auxiliar pode levantar a bandeira – disse Beckenbauer.

A nova regra gerou irritações durante a Copa de Confederações porque muitos impedimentos só são apitados com grande atraso em relação ao momento do passe. Beckenbauer considera que a nova interpretação simplifica a regra pois já acabará com as discussões sobre o impedimento passivo, que acontece quando o jogador impedido não participa da jogada. A medida, no entanto, sofre certa resistência. O técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, acha que a modificação deve ser revisada.

As informações são da agência EFE.

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