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 | 16/06/2005 17h03min

Lula prepara reforma ministerial no governo

Marcelo Deda, Jorge Viana e Patrus Ananias são nomes cotados para a Casa Civil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já definiu os principais critérios e objetivos da reforma ministerial e administrativa que deseja anunciar em breve. Estão previstas o retorno à Câmara dos Deputados dos ministros José Dirceu (Casa Civil), Aldo Rebelo (Coordenação Política), Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia) e Ricardo Berzoini (Trabalho). Após dois anos e meio de governo, pela primeira vez Lula considera a possibilidade de extinguir ministérios, secretarias especiais e de Estado, além de reduzir o número de cargos de confiança.    

Lula pretende fazer ainda na noite desta sexta um pronunciamento em cadeia de rádio e TV para responder à crise política que se agravou após o depoimento de Roberto Jefferson na Câmara na última terça. Ainda não há uma definição sobre o novo ministro da Casa Civil. Lula ouviu sugestões para um novo nome nesta quinta.

Para a Casa Civil, Lula pretende indicar um político do PT com trajetória e liderança no partido e que esteja disposto a não disputar as eleições de 2006. Três nomes estariam sendo cotados. Marcelo Déda, prefeito reeleito de Aracaju (SE) e ex-líder do PT na Câmara dos Deputados, Jorge Viana, governador reeleito do Acre, fundador do PT e  Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social, ex-prefeito de Belo Horizonte, estariam entre os preferidos de Lula.

O atual ministro da Educação, Tarso Genro, e Fernando Pimentel, prefeito reeleito de Belo Horizonte, também estariam entre os nomes que poderiam preencher a Casa Civil com a queda de Dirceu.

Entre os objetivos da reforma no governo federal estão corrigir a representação da base política, com redução do espaço do PT, renovação e possível ampliação do peso do PMDB e do PP, além de reduzir o custo da máquina pública, extinguir e remanejar funções de secretarias especiais. Lula quer ainda isolar o governo das denúncias de corrupção, demitindo ministros e auxiliares mais vulneráveis. 

As informações são da Reuters.

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