| 11/06/2005 17h14min
A Polícia Federal já tem mandado de prisão para os empresários Arthur Wascheck e Antonio Velasco, donos da empresa Comam Comercial Alvorada de Manufaturados Ltda, em Brasília. Eles forneciam material de saúde e informática para a Empresa de Correios e Telégrafos.
Na manhã deste sábado, 11, uma ação da polícia apreendeu material na sede da empresa. A polícia investiga um suposto esquema de fraude em licitações nos Correios. A denúncia surgiu a partir da divulgação de uma fita em que o ex-diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material da estatal, Maurício Marinho, afirma que as fraudes beneficiariam o presidente nacional do PTB, deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ).
Os autores da gravação, o advogado Joel Santos Filho e o engenheiro João Carlos Mancuso Vilela, prestam depoimento à PF na tarde deste sábado. Segundo a polícia, Joel Santos Filho confessou na quinta ter recebido R$ 5 mil para fazer a gravação. A polícia acredita que não um, mas uma rede de mandantes pode estar envolvida no fato.
Outros acusados, o consultor Arlindo Molina e o ex-agente do Serviço Nacional de Informação (SNI) José Fortuna Neves – citados no depoimento de Jefferson (PTB-RJ) – também estão presos.
A Polícia Federal apreendeu na manhã deste sábado, 11, material da empresa Comam Comercial Alvorada de Manufaturados Ltda, em Brasília. A empresa pertence a Arthur Washeck, suspeito de ter sido o mentor de gravações que revelaram o suposto escândalo de corrupção nos Correios.
As informações são da Agência Brasil.