| 31/05/2005 15h30min
Exames iniciais teriam indicado que o problema cardiovascular do jogador da seleção brasileira de vôlei Roberto Minuzzi é localizado. Isso aumenta as chances de reversão e, conseqüentemente, de retorno do atleta às quadras. O defeito estaria na chamada aorta ascendente, logo na saída do coração.
A cirurgia a qual o atacante será submetido nesta sexta, dia 2, em São Paulo, irá corrigir a região afetada. Após o procedimento, novos exames irão avaliar a saúde do restante da artéria, que transporta sangue para todo o corpo. Segundo o chefe da equipe de cirurgia cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa, José Pedro da Silva, caso ela não tenha sido totalmente afetada, e Minuzzi tem boas chances de voltar a jogar em cerca de seis meses.
O grande risco de um comprometimento total da aorta seria a presença da síndrome de Marfan, caracterizada pela hiperextensão dos ligamentos do corpo inteiro. A altura do jogador e o comprimento dos dedos são fatores levados em
consideração nestes casos. Não
há indícios, até o momento, de que Minuzzi, de 2,05m, seja portador da síndrome.
Minuzzi, eleito o melhor atacante das últimas três edições da Superliga, foi campeão em 2002/2003 com a Ulbra, e vice em 2003/2004 com a Unisul e em 2004/2005 com o Minas. Ele já tinha contrato renovado com o time mineiro. Na seleção, o atleta de 23 anos e 2,05m era um dos principais cotados para substituir os pontas Nalbert e Giovane. A vaga estava aberta, mas o atleta acabou fora dos jogos contra a Venezuela, em Caracas.
Com informações da Gazeta Press.