Centenas de milhares de prostitutas que trabalham na Espanha hoje precisam urgente de direitos trabalhistas, afirmou nesta quarta, dia 18, José Maria Fidalgo, secretário geral das Comissões de Trabalhadores, um dos dois maiores sindicatos trabalhistas do país. Fidalgo acredita que as prostituras necessitam de salvaguardas para que não sejam exploradas, pois "esse é um forte setor, que está crescendo" na Espanha.

– Em um país civilizado, não podemos tolerar um setor não-regularizado no qual milhares de pessoas, particularmente mulheres e imigrantes, estão sendo exploradas – disse o secretário.

No próximo dia 26 o sindicato estará organizando um seminário sobre o direito dos trabalhadores do setor. Estima-se que 400 mil prostitutas trabalhem na Espanha atualmente, sendo mais de 90% imigrantes, a grande maioria são mulheres africanas e do Leste Europeu.

As informações são da Reuters.