| 28/10/2001 19h42min
A má qualidade das estradas brasileiras está diretamente relacionada a projetos mal feitos e, principalmente, à falta de manutenção. A avaliação é da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (Abeda), que realiza nesta segunda e terça-feira, em Joinville, o 2º Seminário de Pavimentação com Emulsões Asfálticas. São esperados aproximadamente 300 pessoas entre técnicos das secretarias de Obras de estados e municípios brasileiros, engenheiros, projetistas e fiscais de obras e usinas. Segundo o presidente da Abeda, Wellington Stilac Leal Sandim, os investimentos em manutenção representam 10% do custo de recuperação de rodovias que, no Brasil, tem um patrimônio avaliado em US$ 250 bilhões pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER). O engenheiro Fernando Camacho, responsável pelo levantamento que apontou falhas na recente duplicação da BR-101 no trecho Norte de Santa Catarina, defende a pavimentação por etapas, para que a execução acompanhe o desenvolvimento da rodovia – fuxo e o tipo de veículos que predominam. A falta de controle no peso dos carros que trafegam também tem contribuído para diminuir a vida útil. No trecho duplicado da BR-101, 60% dos veículos são caminhões.