| 22/04/2005 16h06min
O governador Germano Rigotto aproveitou a visita que fez nesta sexta, dia 22, à Fazenda Modelo da Votorantin Celulose e Papel (VCP), em Vazante (MG), para debater com a direção da empresa a possibilidade de implantação no Rio Grande do Sul de uma nova fábrica de papel e celulose, com investimentos de US$ 1 bilhão.
– O trabalho de atração de investimentos para o RS é permanente e precisamos estar atentos para concretizar empreendimentos que podem gerar milhares de empregos diretos e indiretos, além de propiciarem renda e a ampliação da arrecadação estadual – sustentou Rigotto.
Em Minas Gerais, Rigotto conheceu o projeto de produção conjunta de eucalipto da empresa. O governador gaúcho afirmou que o modelo produtivo visitado "é plenamente possível de ser implementado em nosso Estado, estendendo com maior sucesso, ainda, o programa de florestamento que está em curso no Rio Grande".
Durante o encontro com o presidente da VCP, José Luciano Penido, o governador também foi informado de que, na sua totalidade, o parque florestal previsto para garantir a operação da nova unidade a ser implantada demandará investimentos de US$ 250 milhões.
– Estamos diante de um empreendimento que, com certeza, teria um reflexo altamente positivo no processo de desenvolvimento de qualquer região onde for concebido, e o Rio Grande do Sul está atuando de forma correta para instalar a base produtiva que é necessária para viabilizar um projeto deste porte – argumentou Rigotto.
O governador gaúcho lembrou que a VCP já está com um programa de plantio em pleno andamento e que, com o apoio do governo do Estado do RS, através do Pró-Flora, vai se transformando em fator importante frente a expectativa de poder sediar um grande investimento do setor de papel e celulose.
De acordo com o governador Rigotto, outro fato importante na sua visita foi ver a qualidade e as condições de produção conjunta.
– A floresta que conheci na Fazenda de Vazante, demonstra a total possibilidade de efetivarmos esse programa, que permite o plantio de eucalipto juntamente com arroz, soja e a própria criação de gado, o que há alguns anos, era algo inconcebível para muitos – disse.
O governador também reiterou que esse tipo de plantação atende aos pequenos produtores que não desejam investir apenas no florestamento, e querem manter as vocações tradicionais de cultivo de cereais e oleaginosas, além da pecuária, que sempre foram destaque, principalmente na Metade Sul do Estado.
As informações são do governo do Rio Grande do Sul.