| 03/04/2005 18h10min
Não vai ter Gre-Nal no Gauchão. O Grêmio perdeu por 3 a 2 para o Caxias na tarde deste domingo, dia 3, e ficou de fora da decisão do Campeonato Gaúcho. Luiz Fernando, Canhoto e Fabrício marcaram para o Caxias. Somália, cobrando pênalti assinalou para o tricolor aos 6 e descontou aos 45 da segunda etapa.
O tricolor dependia do resultado da partida entre 15 de Novemro e Brasil-Pe. Caso a equipe de Pelotas derrotasse o 15, o Grêmio estaria na final por ter melhor saldo de gols. O jogo terminou 0 a 0 e garantiu o time de Campo Bom na final.
Fraco. Medíocre. Pífio. O Grêmio, pelo que jogou na tarde deste domingo, dia 3, no Centenário, em Caxias do Sul, diante do Caxias não merecia estar na final do Gauchão para enfrentar o Inter. A atuação tricolor foi marcada por falhas individuais. A partida começou ao réves. O Caxias, desclassificado partiu para o ataque e o Grêmio que necessitava de um bom resultado para chegar na decisão, ficou encolhido. Logo aos 3
minutos o volante Wellington
Monteiro arriscou, da intermediária. Márcio fez uma boa defesa. A equipe grená seguia no ataque. O time gremista, atônito, não encaixava a marcação. Canhoto e Edinho, pelo lado esquerdo do campo, infernizavam a defesa tricolor. O gol do Caxias saiu numa cobrança de escanteio. Edinho bateu forte. A zaga do Grêmio falhou e o zagueiro Luís Fernando só empurrou: 1 a 0.
Atrás no marcador, o tricolor se jogou ao ataque. Só que sem competência e qualidade. Porém, a falha agora foi favorável ao Grêmio. O lateral-direito Camozzato bateu errado na bola. Somália, esperto, invadiu a área e driblou o goleiro, que acabou cometendo o pênalti. O atacante tricolor respirou fundo. Correu para bola, deu duas paradinhas e tocou no canto: 1 a 1. Parecia que a coisa iria se ajeitar. Só parecia.
A equipe do técnico Mano Menezes não se abalou e voltou a incomodar a zaga gremista. Camozzato fez grande jogada na ponta-direita. Ele cruzou forte. Márcio saltou para fazer o corte, porém, o fez de forma equivocada. O goleiro gremista jogou para o meio da área. Canhoto, livre na entrada da área, acertou no canto colocando o Caxias em vantagem.
O jogo prosseguia em ritmo alucinante. Limitado tecnicamente, o plantel do Grêmio, atacava de forma desorganizada, aos chutões. O Caxias ainda perdeu aos 28 uma oportunidade de ampliar em outra cobrança de escanteio. Edinho cobrou fechado. Márcio falhou de novo e Fabrício desperdiçou.
O time do técnico Hugo de León voltou para a segunda etapa decidido a empatar. O treinador colocou Fábio Bala, expert em correria, e Marcus Vinícius. Os jogadores ainda trocavam seus primeiros passes quando o Caxias marcava o terceiro gol. Wellington Monteiro escapou pela ponta-direita, tocou para Guilherme, que da linha de fundo cruzou para o voleio de Fabrício. Um golaço.
O Grêmio ruiu. Desesperado, a equipe arriscava com chutes de longa distância. Os passes saíam errados. Os jogadores batiam cabeça. Mas ao contrário do que se
podia esperar, o Caxias resolveu
puxar o freio de mão. Recuado, saía apenas na boa. Sem nada a perder, o tricolor foi todo para frente. A tática suicida deu resultado, pórem, tarde demais. Somália, aos 45min, ganhou do zagueiro, invadiu a área e bateu cruzado: 3 a 2. Nada surpreendente. Uma equipe que não chega na frente com qualidade, não tem como chegar numa decisão.
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