| 16/03/2005 10h12min
Com queda de 1,2% em janeiro, a indústria do Rio Grande do Sul apresentou no confronto com o primeiro mês de 2004 a principal contribuição negativa da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, divulgada nesta quarta, dia 16, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual foi pressionado pelo resultado de sete setores, sobressaindo calçados e couro (-13,9%) e outros produtos da indústria de transformação (-8,6%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o Estado teve recuo de 1,15%. Na comparação com janeiro de 2004, a média nacional registrou expansão de 3,2%, mantendo uma seqüência de 11 taxas positivas. O acumulado nos últimos 12 meses passa de 1,8% em dezembro para 2,2% em janeiro.
Ante o resultado de dezembro de 2004, o emprego industrial cresceu 0,4% no país, na série livre de influências sazonais, após dois meses consecutivos de variações negativas.
Assim como o RS, o Rio de Janeiro teve taxa negativa (-1,0%) diante de janeiro de 2004, após três meses de resultados positivos. Na indústria fluminense foi verificado decréscimo do emprego em oito segmentos, principalmente em vestuário (-10,2%) e produtos de metal (-18,8%).
Ante janeiro de 2004, o valor da folha de pagamento real registrou aumento de 5%, com crescimento em 12 dos 14 locais pesquisados. Abaixo da média nacional figuram: região Nordeste (4,8%), Bahia (4,5%), Rio Grande do Sul (2,6%), Pernambuco (-1,3%) e Rio de Janeiro (-5,7%).
No índice mensal, o número de horas pagas da indústria registrou expansão de 2,9%, resultado inferior ao de dezembro (4,8%). As duas únicas influências negativas no cômputo geral foram do Rio Grande do Sul (-1,8%) e Rio de Janeiro (-2,5%), onde os segmentos de calçados e artigos de couro (-18,3%) e vestuário (-11,6%) foram, respectivamente, os principais responsáveis pelos decréscimos destas regiões.