| 04/10/2001 21h23min
O Banco Mundial (Bird) está disposto a aumentar seu apoio financeiro aos países mais pobres, para ajudá-los a superar os prejuízos econômicos decorrentes dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos. O presidente da instituição, James Wolfensohn, afirma que está em estudo o montante da ajuda no programa de redução da dívida dos países mais pobres às novas circunstâncias econômicas. Se a economia continuar perdendo ritmo e os preços das matérias-primas continuarem baixando, reconhece Wolfensohn, esses países necessitarão de apoio suplementar, que serão concedidos por meio do programa de redução da dívida dos países pobres muito endividados (HIPC, na sigla em inglês). O presidente do Bird acredita que a recuperação econômica levará bastante tempo e, por isso, considera necessário saber o que se passará no plano político. As previsões de crescimento para 2002 deverão retroceder entre 0,75 ponto percentual a 1%. A mensagem que surgiu a partir de 11 de setembro desde o ponto de vista econômico, destaca Wolfensohn, é que o mundo em desenvolvimento e o mundo desenvolvido estão muito mais interligados na realidade do que muita gente pensava. Os grandes temas da pobreza e do desenvolvimento não são mais os da caridade e o dinheiro doado, mas os do interesse bem entendido e da estabilidade mundial.