| 03/03/2005 20h10min
O avião Asteca adaptado para borrifar água nas nuvens não conseguiu fazer chover em Santa Catarina. O problema foi a altitude das nuvens. A aeronave voa até 3 mil metros e a base da nuvem estava a 4,5 mil metros, por isso a tentativa realizada nesta quinta-feira, dia 3, não deu resultado.
Segundo o engenheiro que acompanha os testes no Aeroporto de Joaçaba, Itai Takeshi Imai, o ideal seria atuar com um modelo Navajo, mas ele está em manutenção. Imai deve ficar na região até sexta-feira, acompanhando a evolução das nuvens para tentar novos vôos. A única tentativa que resultou em chuva ocorreu na semana passada em Joaçaba, no Oeste catarinense, mas não foi suficiente para amenizar o drama da seca.
O plano de vôo é monitorado pelo radar meteorológico localizado em Fraiburgo, que informa aos técnicos sobre a localização das nuvens aptas a serem borrifadas. A área de monitoramento do radar é de um raio de 150 quilômetros na região Oeste. Além de Santa Catarina, o Asteca deverá atender parte do Norte do Rio Grande do Sul.
Mural: a seca já afeta seu dia a dia?
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As fotos da estiagem em Santa Catarina.
As informações são do Diário Catarinense.