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 | 16/02/2005 15h15min

Mato Grosso do Sul tenta resolver impasse na exportação de carne

Fronteira com o Paraguai é considerada área de risco de aftosa

O governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT, reuniu-se nesta semana com o secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gabriel Alves Maciel, para discutir medidas de combate à febre aftosa. Zeca defendeu a busca de articulação política entre o Estado e a União para receber missão européia em abril e obter liberação para a venda de carnes.

O governador enfocou os prejuízos causados à economia do Estado, sobretudo nas regiões fronteiriça e do Pantanal. Apesar de Mato Grosso do Sul ter registrado o último caso de febre aftosa em 18 de janeiro de 1999 e possuir, desde 2002, o Certificado de Área Livre de Aftosa com Vacinação, da Organização Internacional de Epizootias (OIE), sediada na França, o Estado sofre restrições de exportação de carne bovina desde 1992 por sua proximidade com o Paraguai e com a Bolívia, países considerados áreas de risco.

Conforme Zeca, resolver o impasse com os países importadores de carne bovina é de fundamental importância para a economia do Estado, levando em consideração o montante de aproximadamente 10 milhões de cabeças de gado existente na área em foco. Segundo o superintendente de Agricultura do Estado, João Cavallero, a Europa importa 256 mil toneladas de carne bovina por ano, das quais 125 mil do Brasil, sendo 50% proveniente do Mato Grosso do Sul.
 
Até a metade de 2005 o Paraguai deve receber o Certificado de Área Livre de Aftosa, o que pode favorecer Mato Grosso do Sul.

As informações são do governo do Mato Grosso do Sul.


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