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Países do oceano Índico seguem em busca das vítimas de uma tsunami que atingiu a região no final de semana. Há temores de que o total de mortos possa exceder em muito os 29 mil registrados até agora. A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que centenas de aviões com suprimentos de emergência chegarão à região nas próximas 48 horas.
Dois dias depois de o maior terremoto dos últimos 40 anos sacudir o fundo do mar perto da ilha de Sumatra, na Indonésia, autoridades locais estão vendo mais morte e destruição à medida que se encaminham para áreas mais distantes. Centenas de turistas ocidentais foram mortos em resorts no Sri Lanka e na Tailândia. Vilarejos pesqueiros na região foram destruídos, a eletricidade e as comunicações, cortadas, e as casas esmagadas.
O Sri Lanka parece ser o país mais afetado, com mais de 12,2 mil mortos. Autoridades do país estimam que a limpeza dos destroços provocados pela tsunami pode levar anos. Cerca de 1,5 milhão de pessoas – ou 7,5% da população cingalesa – estão desabrigadas, muitas delas instaladas provisoriamente em templos budistas e escolas.
Apesar da situação crítica, o governo do Sri Lanka recusou o envio de uma equipe médica e de resgate israelense formada por 150 militares para socorrer as vítimas das tsunamis. Segundo fontes do exército de Israel, o governo cingalês pediu, em vez disso, que fossem mandados alimentos e produtos de primeira necessidade. Os dois países não mantêm relações diplomáticas.
As informações são da agência Reuters.