| 03/09/2001 20h37min
O consórcio Deloitte Touche Tohmatsu, com sede em São Paulo, será o responsável em preparar o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) para a venda. O grupo venceu a licitação do chamado serviço B. O consórcio Máxima, do Rio de Janeiro, ficará com o serviço A. O resultado da licitação deve sair no Diário Oficial da União de quarta-feira. O consórcio Deloitte terá que acabar, por exemplo, com barreiras jurídicas para a privatização e definir até mesmo o espaço da venda. O serviço B é considerado pelos consórcios o mais lucrativo, pois estabelece um percentual do negócio fechado. O quanto o Teloit vai embolsar dependerá do valor que a instituição vai alcançar na privatização. Segundo o técnico João Máximo Iurk, assessor do diretor de Finanças Públicas do Banco Central, Carlos Eduardo de Freitas, a diferença entre os serviços é bastante clara. No serviço B o trabalho envolve auditoria geral e a preparação efetiva do banco para a venda, inclusive o leilão, por este motivo acaba se tornando um serviço mais caro. Já o serviço A recebe os dados do serviço B e realiza nova análise contábil financeira. Em caso de discrepância, um serviço C deve ser contratado (nova auditoria).
SILVIA QUEVEDO