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 | 01/09/2001 00h22min

Texel vende preço recorde em ovinos

Borrego da São Dionísio é negociado por R$ 9,7 mil no remate da raça no parque de Esteio

A raça texel encerrou sua participação na Expointer 2001 com chave de ouro. Valores altos e pista ágil foi o que viu quem acompanhou o leilão de machos, na noite de ontem. Mais uma vez, a raça conseguiu emplacar o preço recorde entre os ovinos. O borrego dente-de-leite São Dionísio 140, da Cabanha São Dionísio, de Fausto Juchem Gonçalves (Hulha Negra), foi arrematado por R$ 9,7 mil pela pecuarista Maria do Carmo Jardim Galvão, da Estância Candelária (Alegrete). A venda foi intermediada pela Knorr Remates. Na quinta-feira, o pregão de fêmeas da raça texel já havia faturado R$ 84 mil. – Há horas estava de olho num São Dionísio – exultou a compradora do preço top do pregão. No remate de fêmeas, na quinta-feira, o lance top, de R$ 6,7 mil, foi dado para São Dionísio 117. Na Expointer do ano passado, a cabanha também vendeu o borrego mais caro, por R$ 10,5 mil. A venda de animais na Expointer chegou a R$ 1,761 milhão às 19h30min desta sexta-feira, com a venda de 574 animais, segundo mapa oficial elaborado pela Procergs. No entanto, levantamento realizado por Zero Hora junto aos quatro escritórios de remates do parque Assis Brasil apurou um volume de R$ 1,921 milhão. Como só restam os leilões da raça holandesa (rústicos) e eqüinos pônei, andaluz, mangalarga e árabe, há dúvida sobre se a feira chegará ao volume do ano passado (R$ 2,166 milhões). A superação dos números de 2000 está praticamente descartada.

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