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O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) medido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) teve um crescimento de 9,9% de janeiro a agosto de 2004 na comparação com mesmo período de 2003. No acumulado em 12 meses, a alta foi de 7,3%. Isoladamente o mês de agosto de 2004 apresentou queda de 0,19% em relação a julho de 2004, mas teve elevação de 12,21% sobre agosto do ano anterior.
Os números foram divulgados nesta quarta, dia 6, pelo presidente da Fiergs, Renan Proença. Conforme Proença, a queda de agosto se deve ao arrefecimento que acontece todos os anos no segundo semestre na indústria gaúcha.
– Mesmo assim, deveremos fechar o ano com um razoável índice de crescimento – avaliou.
Todas as variáveis do IDI-RS no acumulado em 2004 tiveram desempenho positivo: vendas (7,52%), compras (15,58%), salários (9,8%), pessoal ocupado (3,15%) e horas trabalhadas na produção (6,81%). A utilização da capacidade instalada (UCI) teve alta de 3,43% em 2004, chegando a 84,77%. No mês de agosto, comparado a julho, vendas (-3,19%), horas trabalhadas na produção (-1,82%) e UCI (-0,67%) foram negativas – as demais tiveram comportamento positivo: compras (2,19%); salários (0,89%) e pessoal ocupado (0,92%).
Todos os segmentos industriais tiveram desempenho positivo de janeiro a agosto de 2004, com destaque para borracha (29,64%), química (21,71%), material de transporte (17,44%), mobiliário (15,96%), material elétrico e de comunicação (14,12%), mecânica (11,74%), produtos alimentares (8,54%) e metalurgia (8,09%).
– O bom preço para os setores de química e metalurgia e as exportações para os demais segmentos continuam dando mais fôlego para a indústria. A pequena recuperação do mercado interno ainda não é equivalente ao fortalecimento do mercado externo – ponderou Proença.
Com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a assessoria econômica da Fiergs observa a geração de 46.542 postos de trabalho na indústria gaúcha em 2004, número que poderá ser alterado para baixo ou para cima, conforme a sazonalidade dos setores produtivos. As horas trabalhadas na produção estão começando a se estabilizar, o que poderá representar novos postos de trabalho.