| 27/07/2001 15h07min
A abertura do mercado chileno para a carne suína catarinense está nas mãos do Ministério da Agricultura do Brasil, conforme o que exigiu o diretor de Vigilância Sanitária Animal e Vegetal do Chile, Hernán Hojas, durante uma audiência com representantes de frigoríficos catarinenses e o secretário estadual de Agricultura, Odacir Zonta, em Santiago do Chile. A informação é do próprio secretário, que já agilizou, via telefone, o apoio do ministério em Brasília. Só depois de receber uma relação do Ministério da Agricultura com as empresas aptas a exportar carne suína, Hernán Hojas vai enviar uma missão técnica ao Brasil para inspecionar os frigoríficos. A lista não deve ser restrita a empresas de Santa Catarina, mas o Estado responde hoje por 75% da produção nacional e está próximo de conquistar o certificado internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação. O embargo chileno é por causa da peste suína clássica, uma doença que foi erradicada de Santa Catarina há 12 anos. Porém, somente em janeiro deste ano, o Estado recebeu o certificado do Ministério da Agricultura.
ANGELO RIBEIRO/ENVIADO ESPECIAL