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Ao chegar ao Estádio Heriberto Hülse, nesta sexta, dia 3, o técnico Lori Sandri, de 55 anos, sentiu-se em casa: afinal é a sétima vez que assume o Criciúma. Amigo pessoal do presidente Moacir Fernandes, Lori foi contratado para tentar reorganizar uma equipe que já esteve na ponta da tabela, mas está em queda livre e a apenas sete pontos da zona de rebaixamento.
A primeira medida do treinador foi exigir a contratação do preparador físico Lino Facchini, que trabalhou com Lori no Guarani, de Campinas. Sollivan Dala Valle, cuja permanência havia sido confirmada pelo vice-presidente de futebol Gustavo Gazolla acabou sendo demitido do cargo.
O técnico ficou pouco mais de uma hora reunido com o presidente e depois assistiu com Gazolla, de dentro de uma caminhonete, o treino do grupo de jogadores. Lori Sandri disse que assistiu à partida entre São Paulo e Criciúma, no Morumbi, e destacou que pretende modificar a postura do Tigre.
Lori avaliou que a equipe tem problemas na defesa e confirmou o esquema com três zagueiros nas próximas partidas. O volante Cléber Gaúcho, que estava sendo utilizado como um terceiro defensor, vai passar a jogar mais avançado.
– Percebi um desequilíbrio entre ataque e defesa que precisamos corrigir – disse.
O treinador assumiu o Tigre numa situação parecida com o que ocorreu no ano passado. O clube estava na 19ª posição e derrotou o Goiás, no Serra Dourada, na estréia de Lori Sandri. Na próxima semana, o primeiro desafio do técnico, na quarta-feira, será contra o mesmo adversário.
O novo técnico vai comandar dois treinamentos neste sábado e pode sugerir dispensas de jogadores à diretoria. Ele também deve pedir reforços para o grupo. Questionado sobre o acerto contratual assumido com o clube, Lori Sandri não prometeu permanecer no Heriberto Hülse até o fim do campeonato.
Na última vez que treinou o Tigre, antes de começar a trabalhar ele adiantou que aceitaria uma proposta salarial mais interessante de outro clube. E mais tarde acabou se transferindo para o Vitória.
– Assinei o contrato nesta sexta e já estou correndo o risco de ser mandado embora ou de pedir demissão. Assim é o futebol – afirmou.
As informações são Diário Catarinense.