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O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,39% em Porto Alegre em agosto, índice bem inferior ao de julho, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou aumento de 1,03% nos preços. No país a média foi de 0,79%, ficando abaixo da taxa anterior, de 0,93%.
A alta da gasolina nas bombas, reflexo do reajuste de 10,8% nas distribuidoras em 15 de junho, ficou concentrada no mês de julho, com 5,64%, passando, em agosto, para 0,28%. O álcool, cujos preços têm aumentado em função da valorização da cana-de-açúcar, ficou 6,39% mais caro em agosto. Mesmo alta, a variação mostrou decréscimo em relação aos 7,11% de julho.
Os alimentos, com redução na taxa de crescimento de vários produtos ou mesmo queda, passaram de 0,91% em julho para 0,58% no mês de agosto. Os artigos de vestuário (de 1,08% para 0,50%) e os automóveis novos (de 0,85% para 0,27%), junto com a gasolina e os alimentos, foram os principais responsáveis pela redução na taxa do IPCA-15 de julho para agosto.
Por outro lado, a energia elétrica subiu de 0,67% para 3,58%, exercendo impacto positivo sobre o resultado, 0,17 ponto percentual. Individualmente, o maior. A alta foi conseqüência, principalmente, do reajuste médio de 14% ocorrido em julho nas contas de São Paulo. O telefone fixo, em função do reajuste contratual de julho, subiu de 1,88% para 3,55% e pressionou o resultado. Outro destaque ficou com as tarifas dos ônibus urbanos, que passaram de - 0,14% para 1,22% em decorrência do reajuste de 6,66% ocorrido no Rio de janeiro também no mês de julho. Destacou-se, ainda, o item salário de empregado doméstico, que mostrou reflexos do aumento do salário mínimo ao passar de 0,74% para 1,40%.
Entre as regiões, o maior resultado ficou com o Rio de Janeiro (1,18%) tendo em vista o reajuste das tarifas dos ônibus urbanos. O menor índice foi registrado em Fortaleza (0,31%).