| 03/07/2001 21h05min
A divergência entre gaúchos e catarinenses sobre a divisão do Circuito Pecuário Sul é cada vez maior. O circuito foi criado em nível federal para identificar de zona livre de febre aftosa sem vacinação dos dois Estados. Nesta terça-feira, os secretários de Agricultura de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, e o presidente da Organização Internacional de Epizootias (OIE), Romano Marabelli, experimentaram mais um round do impasse num almoço em Brasília. Marabelli disse que a OIE reconhece Estados ou regiões com a mesma condição sanitária. A informação anima o secretário catarinense, Odacir Zonta, que não esconde o desejo de haver um tratamento diferente para cada integrante do circuito. Santa Catarina mantém o status de zona livre sem vacinação, mas os gaúchos, que registram a volta da doença desde março, ostentam agora a condição de área infectada. – Se ele foi bom na hora de pleitear a zona livre de aftosa, agora, que servimos de escudo protetor para Santa Catarina e o resto do país, não seria razóavel que o ministério concordasse com a divisão – protesta o secretário gaúcho, José Hermetto Hoffmann. O secretário nacional de Defesa Agropecuária, Luiz Carlos Oliveira, sugeriu um apoio à definição de status diferentes para cada Estado. Oliveira lembrou que o Circuito Pecuário Sul foi criado numa situação diferente da atual. O secretário aposta que os catarinenses possam obter o status livre sem vacina sem ameaçar o acordo regional. As informações são da RBSTV.