O Índice de Preços ao Consumidor (IPC/IEPE), pesquisado semanal e mensalmente, apresentou no mês de julho uma elevação de 0,55%. O índice, elaborado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE) da Universdidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem como base às despesas de 1182 famílias da região metropolitana de Porto Alegre (Alvorada, Canoas, Gravataí, Porto Alegre e Viamão) que percebem de 1 a 21 salários mínimos. O aumento, desde o Plano Real, julho de 1994, é de 194,34%. A taxa acumulada nos últimos 12 meses é de 6,52% e no ano, 4,58%.

O grupo Alimentação registrou uma variação de 0,03%. Este aumento se deve principalmente aos produtos In Natura que tiveram acréscimos da ordem de 0,53%. O grupo Não-Alimentares apresentou uma variação de 1,06%, destacando-se o subgrupo Educação, com um acréscimo de 2,87%. O grupo Serviços Públicos e de Utilidade Pública, por sua vez, marcou 0,68%. O grupo Outros Serviços teve um acréscimo de 1%.

Os 54 produtos do Custo do Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular em Porto Alegre (Cesto Básico/IEPE) passaram a custar R$ 554,55 no mês de julho. Em relação ao mês anterior houve um acréscimo monetário de R$ 4,96, o que representa uma taxa de variação de 0,90%.

Desde o Plano Real, julho de 1994, o Cesto Básico/IEPE já variou 143,31% (no início do Plano Real a cesta básica custava R$ 227,92), o acumulado no ano registrou  5,43% e nos doze meses a taxa de variação ficou em 5,80%. Analisando as contribuições de cada produto, verificou-se que 26 produtos aumentaram de preço, contribuindo, assim, para um acréscimo de 2,01% no custo total do cesto. Por outro lado, 26 produtos tiveram seus preços reduzidos, contribuindo na redução desta taxa em -1,11% e 02  produtos mantiveram-se estáveis.