| 14/07/2004 10h13min
A indústria do Rio Grande do Sul cresceu 3,4% em maio, ante o mesmo mês de 2003. O resultado, mesmo que positivo, ficou abaixo da média nacional de 7,8%. Todas as 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no período obtiveram índices de crescimento, sendo que o do Estado ficou entre os resultados mais tímidos – perde apenas para Paraná (2,4%), Minas Gerais (2,0%), Rio de Janeiro (1,4%) e Espírito Santo (1,2%). Os melhores desempenhos ocorreram no Amazonas (20,7%), Goiás (13,6%), São Paulo (11,7%), Santa Catarina (11,3%), Bahia (11,0%), Pernambuco (10,4%), e Ceará (9,4%).
O aumento observado no Rio Grande do Sul, segundo o indicador mensal, é resultado dos desempenhos positivos de 11 dos 14 ramos pesquisados. Dentre esses, os mais expressivos, em termos de participação, foram: fumo (18,3%), outros produtos químicos (16,7%) e máquinas e equipamentos (17,7%). Em contraposição, as principais influências negativas para o cômputo geral foram proporcionadas por calçados e artigos de couro (-16,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (-20,1%).
No acumulado do ano, a expansão da indústria foi de 3,7% no RS. Para o resultado, contribuíram 11 segmentos. Os principais impactos positivos foram representados por máquinas e equipamentos (20,0%), veículos automotores (13,8%) e borracha e plástico (13,4%). Por outro lado, calçados e artigos de couro (-9,4%) e alimentos (-1,3%) exerceram as pressões negativas mais importantes. No acumulado nos último 12 meses, houve crescimento de 0,4%.
As informações são do IBGE.