| 21/06/2001 09h43min
O governo brasileiro considera a nova proposta da Argentina para o setor automotivo como uma correção do acordo firmado no ano passado. O acordo estabeleceu uma complexa fórmula administração do comércio bilateral. Uma fonte que acompanhou as negociações informou que a mudança na orientação da Argentina sobre a questão indica a decisão do ministro da Economia, Domingo Cavallo, de submeter os setores produtivos do seu país a um “choque de competitividade”. A proposta argentina foi apresentada nesta semana e prevê a liberalização do comércio automotivo entre os dois países e a redução da Tarifa Externa Comum (TEC) para os automóveis de 35% para 25%. O texto inclui ainda a isenção da TEC para tratores e máquinas agrícolas. Sua negociação deverá levar à eliminação completa das atuais regras. Na avaliação do governo brasileiro, o acordo vigente era desnecessário. Acabou negociado e fechado por pressão da Argentina, que insistiu na adoção de regras para o comércio de automóveis e de autopeças entre os dois países.