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A decisão das lideranças partidárias de não apoiar uma nova convocação extraordinária do Congresso Nacional (Senado Federal e Câmara dos Deputados) neste mês, preferindo prorrogar a sessão legislativa até a próxima sexta, dia 9, para a votação de projetos pendentes, representará uma economia de cerca de R$ 15,2 milhões aos cofres públicos somente de pagamentos extras de salário.
Se houvesse convocação extraordinária, cada um dos 513 deputados e 81 senadores receberia R$ 38,5 mil brutos, dos quais R$ 25,7 mil referentes aos dois salários extras a que os parlamentares têm direito durante as convocações e mais R$ 12,8 mil do salário normal do mês. Com a prorrogação da sessão legislativa, ao contrário, não haverá qualquer gasto extra.
Além dessa economia haverá até um possível corte nos salários, pelo menos dos deputados que faltarem às sessões deliberativas marcadas para toda a próxima semana. Se forem realizadas as cinco sessões previstas, cada deputado que faltar vai deixar de receber R$ 1,6 mil por sessão, ou R$ 8 mil na semana.
Esse gasto que será evitado agora foi feito no início do ano, entre janeiro e fevereiro passados, quando o Congresso foi convocado pelo Executivo para votar prioritariamente a chamada PEC paralela da Previdência Social. Após acordo de lideranças a proposta alterou pontos da reforma da Previdência, aprovada em dezembro, mas até hoje não foi votada pela Câmara.
No primeiro semestre nenhuma matéria votada em uma Casa teve sua tramitação concluída na outra, afora o fato de que a prioridade constitucional de votação de medidas provisórias sobre as demais matérias trancou a pauta de votações várias vezes, atrapalhando a votação dos projetos listados na convocação.
Com informações da Agência Brasil.