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Convocação extraordinária do Congresso em julho é discutida em Brasília

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Professor Luizinho (PT-SP), admitiu nesta quinta, dia 24, a possibilidade de convocação extraordinária do Congresso Nacional em julho. Segundo ele, a convocação pode ocorrer caso a Câmara e o Senado não consigam votar até 8 de julho as matérias consideradas importantes para o governo.

No Senado, estão pendentes as Parcerias Público-Privadas (PPP), que não têm ainda acordo de mérito, a Lei de Falências e os projetos de Biossegurança e da Mata Atlântica. Na Câmara, estão na fila os projetos de regras para o funcionamento das agências reguladoras, de incentivo à construção civil, inovação tecnológica e da Agência de Desenvolvimento Industrial.

Para evitar a convocação, que representa gastos extras aos cofres públicos, Luizinho não descarta a possibilidade de se prorrogarem os trabalhos do Congresso até o dia 15. Um acordo de líderes com o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), permitiu que se protelasse a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até o dia 8 de julho, permitindo a votação das matérias que estão na ordem do dia das duas casas. Nova prorrogação dependeria de um novo acordo.

A oposição, no entanto, é contra a convocação extraordinária e, até mesmo, a prorrogação dos trabalho além do dia 8. O líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (BA), ressaltou que, mesmo com convocação ou prorrogação, os parlamentares não virão a Brasília em julho.

Com informações da Agência Brasil.


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