Movimentos sociais atuantes no Oeste do Estado entregaram nesta quarta-feira uma carta ao governador Esperidião Amin (PPB) e ao secretário de Agricultura, Odacir Zonta, reivindicando a liberação da vacina contra a febre aftosa. O documento é assinado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento das Mulheres Agricultoras, Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Federação dos Trabalhadores Familiares da Região Sul, Movimento dos Atingidos pelas Barragens, Movimento dos Pequenos Agricultores, Pastoral da Juventude e Comissão Pastoral da Terra. Zonta e Amin estavam em Sede Figueira, localidade de 25 quilômetros do Centro de Chapecó. Em conjunto, esses grupos articulam o movimento Vacine Já. Vaiado pelos manifestantes, Amin disse que está disposto a ouvir as reivindicações e que a decisão a ser tomada em relação à vacinação é técnica, não política. O movimento Vacine Já programa para os dias 12, 13 e 14 mobilizações em Chapecó, capitais de Estado e em Brasília. No dia 13, as manifestações serão voltadas exclusivamente ao problema da febre aftosa. Para o coordenador estadual do MST, Lucídio Ravanello, não há justificativa para manter a decisão de não vacinar o rebanho, já que o Estado voltou a ser considerado área livre de aftosa sem vacinação.