O conselho do Operador Nacional de Energia Elétrica (ONS) está encaminhando à Câmara de Gestão da Crise de Energia, em Brasília, recomendação para que a Região Sul reduza, de maneira espontânea, o consumo de energia em 7%. Conforme o presidente da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Vicente Rauber – que nesta sexta-feira participou da reunião no Rio – o conselho avaliou que essa economia funciona como uma segurança adicional para que a região permaneça fora do programa de racionamento. De acordo com Rauber, o Rio Grande do Sul já está registrando uma redução de 5%. Medidas como multas e cortes não são aplicadas à realidade do Sul do Brasil, pelo menos por enquanto. Essas ações se limitam, a partir da próxima segunda-feira, às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país, no caso das residências. Para indústria e comércio, valem desde esta sexta. O presidente do ONS, Mário Santos, já havia dito, em Brasília, que pelo menos pelos próximos 60 ou 90 dias, está garantido que o Sul não entra no programa do governo federal. Dependendo do quadro, a decisão se estenderá até dezembro. O conselho do ONS aprovou os estudos sobre a situação do Sul, apresentados por Rauber. Mas também deixou claro que a região precisa continuar enviando o limite da quantidade de energia para o Sudeste, e ainda assim atender a sua demanda. O plano de racionamento