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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), pesquisado semanal e mensalmente e calculado pelo Núcleo de Estatística/IepeUFRGS, apresentou no mês de maio uma elevação de 0,85%. O índice tem como base as despesas de 1.182 famílias da região metropolitana de Porto Alegre (Alvorada, Canoas, Gravataí, Porto Alegre e Viamão) que recebem de um a 21 salários mínimos.
O aumento, desde o Plano Real, em julho de 1994, é de 189,90%. A taxa acumulada nos últimos 12 meses é de 4,02% e no ano, 3,00%.
O grupo Alimentação registrou uma variação de 1,40%, bem diferente do mês anterior, quando o grupo recuou 0,43%. O grupo Não-Alimentares apresentou uma variação de 0,33%, com destaque para os subgrupos Combustíveis, com um decréscimo de 1,23%, e Educação com acréscimo de 2,70%. O grupo Serviços Públicos e de Utilidade Pública não obteve variação. O grupo Outros Serviços teve um acréscimo de 0,96%.
Dentre os 281 itens de consumo e serviços da amostra do IPC/Iepe, os que mais contribuíram, tanto negativamente quanto positivamente, para a configuração do índice no mês de maio foram o mamão (aumento de 34,68% e contribuição de 0,16094%); o tomate (28,87% e contribuição de 0,12483%); a alface (27,79% e contribuição de 0,09055%); condomínio (3,08% e contribuição de 0,07003%); batata inglesa (19,73% e contribuição de 0,06634%); gasolina comum (redução de -3,66% e contribuição de -0,13696%); bergamota (-34,05% e contribuição de -0,07201).
Os 54 produtos do Custo do Cesto de Produtos Básicos de Consumo Popular em Porto Alegre (Cesta Básica/Iepe) passaram a custar R$ 548,62 no mês de maio. Em relação ao mês anterior houve um acréscimo de R$ 3,81, o que representa uma taxa de variação de 0,70%. O acumulado no ano já registra uma alta de 4,30%, mas nos últimos 12 meses a taxa de variação ficou em 2,77%.
Trinta produtos aumentaram de preço no mês de maio, contribuindo, assim, para um acréscimo de 3,07% no custo total da cesta. Por outro lado, 23 produtos tiveram seus preços reduzidos, contribuindo na redução desta taxa em 2,37%.
Entre os 54 produtos que contribuíram, positiva e negativamente, para esta variação mensal de 0,70%, destacaram-se o alface (aumento de 77,02% e contribuição de 0,4836%); o mamão (41,63% e contribuição de 0,4760%); o tomate (39,48% e contribuição de 0,4583%); o leite natural tipo “C” (4,23% e contribuição de 0,2509%); pãezinhos (redução de -6,67% e contribuição de -0,7536%); carne de frango (-5,17% e contribuição de -0,2205%); iogurte com sabores (-6,35% e contribuição de -0,2116%).