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Berzoini diz que crescimento do desemprego é indicativo de recuperação

Ministério quer intensificar fiscalização do trabalho informal

O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, afirmou nesta sexta, dia 28, que o aumento do índice de desemprego nas regiões metropolitanas do país apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é um indicativo da retomada do crescimento econômico. Berzoini disse ainda que o ministério pretende criar mecanismos para controlar as contratações sem carteira assinada, evitando que o trabalhador fique alheio a seus direitos.

Conforme o ministro, outros países com estrutura produtiva semelhante à do Brasil já apresentaram quadros de crescimento de desemprego quando a economia começou a se recuperar. Isso aconteceria porque a recessão gerada em 2003 em função do combate à inflação teria reduzido a renda das famílias, obrigando mais pessoas em cada residência a buscar colocação no mercado de trabalho.

– Esse aumento do desemprego junto com o aumento dos índices de emprego já foi observado em outros países, e é um indicativo de crescimento econômico. Mais empregos continuarão a ser gerados no próximo semestre e o desemprego então vai começar a regredir – afirmou Berzoini.

Ricardo Berzoini lembrou que mais de 500 mil postos foram criados entre janeiro e abril de 2004, um recorde desde que o índice começou a ser medido, em 1992. Conforme o ministro, uma grande preocupação do Ministério do Trabalho é fazer com que os empregos formais prevaleçam sobre os informais, e para isso mecanismos de fiscalização estão sendo estudados para garantir que novos postos de trabalho sejam criados de forma legal.

– O emprego formal garante que o trabalhador terá proteção previdenciária, proteção contra acidentes de trabalho, e até o próprio seguro-desemprego. O ministério vai aumentar a fiscalização para que o empregador fique em dia perante a lei. Não será algo punitivo, será educativo, principalmente junto às empresas menores, que estão contratando mas muitas vezes adiam a formalização do vínculo com o trabalhador – disse o ministro à Rádio Gaúcha durante entrevista ao programa Gaúcha Atualidade.

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