| 29/05/2001 22h01min
Protestos e decisões judiciais marcaram nesta terça-feira o nono dia da greve dos policiais militares – cerca de 800 – do Tocantins, amotinados com suas mulheres e filhos no 1º Batalhão de Polícia Militar exigindo 47% de reajuste salarial. A Justiça Federal do Estado proibiu o Exército, por meio de liminar, de invadir o quartel, e os PMs e suas mulheres se recusaram a receber uma intimação da Vara da Infância e da Juventude, que determinou a retirada das crianças e dos adolescentes do local. O quartel permanece sob o cerco das tropas, que aguardavam o resultado das negociações, feitas entre o Ministério Público, Judiciário e representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. MP e parlamentares tentaram convencer o Judiciário a revogar os pedidos de prisão preventiva decretados contra 13 líderes da greve. A revogação da prisão era a principal exigência dos grevistas para pôr fim aos protestos.