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 | 26/05/2001 18h28min

Programa incompleto de privatização pode ter limitado investimentos

As principais críticas dos especialistas ao modelo de privatização envolvem a separação entre geração, transmissão e distribuição e a opção de venda de estruturas prontas, em vez da licitação de novas unidades geradoras de energia. O ex-ministro da Ciência e Tecnologia, José Goldemberg, detalha que na maioria dos casos foram privatizadas empresas de distribuição, que não têm compromisso com a produção de eletricidade. Ao mesmo tempo, estatais mantiveram a maior parte da geração e sofreram limitação de investimentos por conta dos compromissos de redução do déficit fiscal assumidos pelo governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), lembra Goldemberg. – Ficamos no pior dos mundos, com uma privatização pela metade. O resultado foi que ninguém investiu em energia nova – reclamou o ex-ministro. Ele afirma que a comparação habitualmente feita entre a privatização das telecomunicações, considerada bem sucedida, e a do setor elétrico, não pode ser feita sem levar em conta as características de cada segmento. – Os negócios de telecomunicações são muito dinâmicos, é possível recuperar qualquer aplicação em dois ou três anos. Qualquer capitalista quer investir nessas condições. Lembro muito bem que os papéis das companhias elétricas eram considerados “ações de viúva” – não rendiam muito, mas eram seguras. O plano de racionamento


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