| 16/05/2001 14h
O governo catarinense aguarda uma sentença do Ministério da Agricultura para definir se os corredores sanitários serão abertos para escoar os animais e carne com osso vindos do Rio Grande do Sul com destino a outras regiões do país. Em Santa Catarina, único Estado brasileiro que detém hoje a condição de livre de febre aftosa sem vacinação, é proibido o ingresso. O presidente da Companhia de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc), Fernando Driessen, previne que a liberação da passagem dependerá da condição que for estabelecida para o território gaúcho, que já tem quatro focos de febre aftosa confirmados. Driessen adianta que se o Ministério considerar o Estado área livre de aftosa com vacinação, os corredores estão garantidos. Tudo dentro das regras do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa. Caso o Rio Grande do Sul fique como região infectada, a situação se complicará. Segundo o presidente da Cidasc, os corredores dficam vetados pelo programa. Um passo importante rumo à abertura para a circulação das mercadorias gaúchas foi dado com a decisão tomada pelo governo gaúcho de abater os animais doentes, esperado para esta quarta-feira. No final da tarde dessa terça-feira, a Secertaria de Agricultura catarinense chegou a pedir informações oficiais do Ministério sobre o sacrifício. O abate é visto pelo governo de Santa Catarina como um certificado de "segurança" sobre o controle da doença. – O animal vivo é um veículo para manter vírus no Rio Grande do Sul e levar a outras regiões – justifica Driessen.