| 14/05/2001 13h09min
O secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, criticou duramente o governo gaúcho pela posição com relação ao combate à febre aftosa. Em entrevista à rádio CBN Diário, Zonta afirmou que "infelizmente o Rio Grande do Sul não tomou nenhuma providência do programa mínimo de erradicação do vírus". O secretário catarinense acrescentou que não aceitará negociar a implantação de um corredor sanitário nem reunir o Circuito Pecuário Sul enquanto o governo gaúcho não tomar medidas que considera necessárias para evitar a proliferação da doença. Zonta colocou que o governo paranaense também determinou o fechamento das fronteiras para o gado e carnes com osso vindas do RS. Zonta explicou que ainda que o governo catarinense gasta em torno de R$ 600 mil por mês para manter as barreiras na região da fronteira argentina e divisa com o território gaúcho. As medidas serão ampliadas, conforme o secretário. Zonta participou nesta manhã de segunda-feira, em Florianópolis, de uma reunião com empresários da agroindústria, criadores, técnicos e outros representantes do setor pecuário. Eles fazem uma avaliação dos prejuízos para os catarinenses com os focos da febre aftosa no Rio Grande do Sul e das medidas de prevenção adotadas em Santa Catarina. De acordo com o secretário, ainda não há um balanço das perdas em Santa Catarina. Esta semana uma missão com representantes do Estado segue para a Rússia, país que suspendeu a importação de carne catarinense.