| 13/05/2001 17h06min
Os suinocultores da região noroeste do Rio Grande do Sul enviarão essa semana ao ministro da Agricultura Pratini de Moraes carta solicitando medidas para que sejam revertidos os prejuízos decorrentes dos focos de febre aftosa no Estado. Com a suspensão das exportações de carne suína, o frigoríficos diminuíram os abates por estarem com os estoques lotados. Os produtores são prejudicados por não poderem vender os animais às indústrias. A região noroeste é responsável por 56% da produção de suínos do Estado. Conforme o presidente do núcleo de criadores de suínos de Santa Rosa, Vitor Daniel De Conti, os prejuízos para toda a cadeia de suinocultura já atingem R$ 300 milhões no Rio Grande do Sul. No documento, os produtores pedem que sejam mantidas as normas sanitárias internacionais e o sacrifício imediato dos animais doentes. Para que isso ocorra, sugerem a criação, por parte do governo federal, de um fundo emergencial destinado ao pagamento de indenizações aos produtores que terão o gado abatido. • Tire suas dúvidas sobre a doença
SILVANA DE CASTRO