| 11/05/2001 17h15min
Para o ex-diretor do Instituto de Pesquisa Veterinária Desidério Finamor, Paulo Reckziegel, o governo do Rio Grande do Sul tem de sacrificar os animais nos quais foi comprovada, clinicamente, a contaminação por aftosa. Recziegel acredita que o sistema de sacrifícios é a principal ação a ser tomada, com a qual se obtém a eliminação do principal agente de proliferação da doença. Para o ex-diretor do instituto, as barreiras sanitárias atacam a principal forma de transporte do vírus (o gado vivo), não eliminando, entretanto, os riscos de contaminação por contato, já que é grande a movimentação de pessoas e de veículos nas regiões onde foram detectados os focos. Paulo Reckziegel explica que o comércio de carnes contaminadas por aftosa é proibido em decorrência da má conservação do produto, classificado como material repugnante, desagradável ao consumo por não apresentar um sabor agradável. As informações são da Rádio Gaúcha.