| 08/05/2001 13h25min
A proposta para liberar o ingresso de bovinos vivos vindos de propriedades gaúchas em solo catarinense foi fechada no final da manhã desta terça-feira em Florianópolis. Técnicos da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e da Delegacia do Ministério da Agricultura no Estado acertaram exigências como quarentena e sorologia de todos os animais com destino para Santa Catarina para alterar o nível de fechamento da divisa dos dois Estados em vigor desde o último fim de semana. Também ficou estipulado que serão aceitos apenas os bovinos situados a mais de 100 quilômetros de distância da região que sofrerá nova vacinação contra a febre aftosa. Antes de ser aplicada, a proposta será submetida ao Fórum Nacinal de Secretários de Agricultura e Ministério, que têm reunião extraordinária nesta quinta-feira na capital catarinense. O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Odacir Zonta, é o presidente da entidade. A flexibilidade na divisa dos dois Estados não atingirá carnes com osso. Conforme o diretor técnico da Cidasc, Mauro Kazmierczak, é mais difícil rastrear a procedência desse tipo de corte e ter a certeza da sanidade do animal abatido. Ovinos devem ser incluídos na proposta, que abrangeria o território catarinense. O ingresso de suínos para terminação e abate em Santa Catarina e que sejam oriundos de regiões fora da zona a ser imunizada no Rio Grande do Sul já havia sido ajustado entre os técnicos do Ministério e da Cidasc nessa segunda-feira. Odacir Zonta recebeu a proposta do grupo antes de embarcar num avião, ao meio-dia desta terça-feira, para São Miguel do Oeste, no Extremo Oeste de Santa Catarina, onde acompanhará o encontro com representantes da Província argentina de Missiones nesta tarde.