O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, afirmou nesta terça-feira que o rifle sanitário é uma medida utilizada numa situação em que o local está livre da doença e se pretende erradicar o vírus do meio-ambiente. Em entrevista à Rádio Gaúcha, Oliveira disse que, ao não usar o abate no combate à aftosa, a situação passa de erradicação para convivência. Para ele, a vacinação serviria para evitar o avanço da doença. Nessa segunda-feira, Oliveira disse que respeita a decisão do governo gaúcho de não usar o rifle sanitário, mas alerta para as conseqüências de não sacrificar os animais da área infectada, entre as quais o risco do isolamento comercial. O secretário está em Florianópolis aguardando definição quanto a liberação do vôo que trará as vacinas contra a aftosa para o Rio Grande do Sul. Segundo Oliveira, 1 milhão de doses estão na aeronave. Ele ressaltou que o avião ficará a disposição até completar as 4 milhões de doses liberadas. Sobre as críticas feitas pela secretaria da Agricultura gaúcha ao Ministério, Oliveira lembrou que o programa do governo federal é aplaudido por outros 26 Estados da União. O secretário afirmou também que recebeu um pedido da Inglaterra para cooperação técnica. • Tire suas dúvidas sobre a doença