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Para lembrar os 40 anos da revolução de 1964, completados nesta quarta, dia 31, ex-militares e civis integrantes da organização não-governamental Terrorismo Nunca Mais (Ternuma) realizaram um ato público em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. O objetivo do grupo é lembrar os mortos nas ações de luta armada, entre os anos de 1966 e 1975.
Os manifestantes fincaram no gramado 120 cruzes brancas com nome, profissão, data e local onde foram mortos. Durante o ato, foi colocada uma coroa de flores sobre uma cruz que representava as cerca de 80 pessoas não identificadas que morreram na luta armada. Segundo o porta-voz da organização do ato, professor Eduardo Bohrer, a homenagem lembra vítimas que no Brasil ficaram esquecidas.
– Nós temos observado, na prática, que lamentavelmente a anistia está sendo dada para alguns, em detrimento de outros – disse Bohrer.
A manifestação, acrescentou o professor, também foi para pedir amparo às famílias das vítimas.
– Esse movimento não é contra ninguém. Nós estamos chamando a atenção da nação brasileira para essa injustiça que está sendo cometida, tanto com pessoas cumpriam o seu dever quanto com os que morreram em conseqüência de ações terroristas – explicou.
A execução do Hino Nacional encerrou o ato, após discursos dos deputados Alberto Fraga (PTB-DF) e Jair Bolsonaro (PTB-RJ).
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As informações são da Agência Brasil.