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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta, dia 25, que o Brasil está crescendo e não precisará renovar o acordo com o Fundo Monetário Internacional. Para Lula, "o pior já ficou para trás", e a saída do FMI vai ser "sem gritaria, sem estardalhaço, naturalmente". O presidente ainda elogiou a postura de José Dirceu diante do caso Waldomiro e garantiu que ele permanece no ministério.
Apesar da pressão que tem recebido até mesmo de partidos aliados, o presidente voltou a apoiar a política econômica comandada pelo ministro Antonio Palocci, garantindo que o rumo está certo e dele não vai se afastar "nem meio milímetro". As afirmações do presidente foram feitas em conversa com o comentarista de política da Rede Globo, Franklin Martins, na manhã de quinta.
O presidente avaliou que a crise política decorrente do episódio Waldomiro Diniz foi inchada pela oposição, e contou que lera a reportagem da revista Época – com a denúncia de que o ex-assessor parlamentar da Casa Civil pedira propina a um empresário de loterias – às 10h30min e ao meio-dia, "o sujeito já estava demitido" e a investigação aberta. Portanto, concluiu o presidente, o governo fez o que era preciso fazer.
Lula afirmou que a questão de desemprego é a que mais o preocupa porque a retomada do emprego é a última coisa que aparece quando o crescimento é retomado. Depois de citar muitos projetos do governo, inclusive a construção de 40 mil casas para substituir palafitas em todo o país, o presidente ainda contou que nunca se sentiu tão bem na vida e revelou que tem feito caminhadas de 45 minutos na esteira, diariamente, e que a pressão arterial está ótima: 11 por sete. Reconheceu que continua fumando cigarrilhas, mas prometeu largar o vício.
Com informações da Globo Online.