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A zaga do Atlético de Ibirama tem chamado a atenção pelo bom desempenho neste catarinense. Até o momento é a menos vazada da competição. Tomou sete gols em 11 partidas, média de 0,63 gols por jogo. É com a segurança e tranqüilidade dos defensores que a equipe conquistou cinco vitórias consecutivas, sofrendo apenas um gol.
O entrosamento e a atenção durante todo o jogo são as justificativas pela boa atuação dos zagueiros Flávio Luiz, Tota, Alex, Benson, Monteiro, Paulo Roberto e Sérgio. Das três participações do Atlético na principal divisão catarinense, esta tem sido a de menor média de gols sofridos.
Com o esquema adotado pelo técnico Mauro Ovelha, o 3-5-2, dos sete zagueiros do grupo, três jogam em cada partida. Flávio Luiz, Tota, Benson e Alex, são os quatro que mais têm atuado, revezando-se conforme o cumprimento das suspensões.
Monteiro e Paulo Roberto não têm jogado com tanta freqüência, mas sempre que entram fazem um bom papel. Sérgio é um garoto que foi profissionalizado este ano. Para Benson, se o time não tomar gols, já é um bom passo para a vitória. E o segredo para a campanha, segundo ele, é muita atenção.
– Para não tomar gols nós precisamos ficar ligado no jogo o tempo inteiro. Ficar esperto na marcação e na cobertura – disse.
O jogador ainda lembrou que os primeiros gols sofridos pela equipe foram todos de bolas paradas, nenhum de jogadas trabalhadas.
– O Mauro corrigiu o erro e melhoramos ainda mais. O nível dos nossos zagueiros é bom. E não é só do pessoal que está jogando, quem está fora também é muito bom – afirmou o experiente jogador, de 30 anos.
Um fator que os defensores do time consideram importante é a marcação da equipe que começa pelos atacantes.
– Há uns oito jogos, em conversa com o grupo, decidimos antecipar nossa marcação. Antes começávamos a marcar na intermediária, agora estamos pressionando a saída de bola dos adversários lá na zaga. E isso facilita nosso trabalho – afirmou Flávio Luiz.
Outro ponto positivo citado por Flávio, é o entrosamento.
– Nós fizemos sempre treinamentos específicos da posição. Isso nos ajuda a manter o entrosamento com todos, mesmo que não estejam jogando. Também cobramos um do outro, quando um erra, o outro dá um apoio e cada um assumindo a responsabilidade no jogo – disse o zagueiro, que também exerce a função de volante.
As informações são do Jornal de Santa Catarina.