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O Estádio Renato Silveira, do Guarani, de Palhoça, vai passar por uma vistoria da Polícia Militar nesta quarta, dia 10, às 14h. O objetivo é avaliar se o local tem condições de receber os jogos válidos pelo quadrangular final do Campeonato Catarinense. O time de Palhoça estréia em casa, neste domingo, contra o Figueirense.
O Ministério Público Estadual e a Secretaria de Segurança Pública vão solicitar uma nova vistoria nos quatro locais onde serão realizados os jogos do quadrangular final do Catarinense – além do estádio do Guarani, serão avaliadas as casas de Figueirense, Chapecoense e Atlético-Ib.
O MP atende a uma solicitação do Figueira junto ao Centro de Apoio Operacional do Consumidor. O clube também solicitou ao Conselho Superior de Segurança Pública medidas em relação à segurança nos estádios e será atendido – uma reunião nesta quarta no órgão vai definir a confirmação da vistoria.
No Figueirense, a diretoria prefere não mais se manifestar sobre o assunto. Já os dirigentes do Guarani têm com o que se preocupar. Nesta terça, o MP do Rio de Janeiro interditou o estádio da Portuguesa para o confronto contra o Flamengo, alegando que o estádio não tem condições de receber um grande público, o que comprometeria a segurança do cidadão.
Apesar da polêmica, o presidente do Guarani, Dauri Borges, está confiante na liberação do Renato Silveira.
– Nós estamos tranqüilos. A primeira vistoria foi feita e o estádio foi liberado. E nada mudou. Não caiu alambrado, nem a iluminação; os vestiários e os extintores de incêndio estão no mesmo lugar – comenta o dirigente.
Caso o estádio seja interditado, a direção do Guarani ameaça até abandonar o campeonato.
– Se o estádio for impugnado, nós vamos pedir que o Figueirense pague as nossas despesas e nós nos retiramos do campeonato. Ou então vamos pedir à Federação que nos dê 90 dias para resolver esses problemas que estão dizendo que existem no estádio, aí pára o campeonato – disse Borges.
As informações são do Diário Catarinense.