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Ou os times pequenos e médios melhoraram, ou os grandes de Santa Catarina pioraram. Talvez um pouco de cada. O que importa é que esta conjuntura proporcionou, em 2004, um dos Estaduais mais emocionantes da história em sua fase de classificação. Nada menos que nove dos 12 participantes chegam à última rodada, neste domingo, dia 7, com chances de classificação – só Avaí, Lages e Tiradentes estão matematicamente eliminados – ao quadrangular decisivo do Catarinense.
Dos quatro grandes de SC, a maior decepção foi o Avaí, que nem participa da rodada, já que antecipou seu jogo com o Tiradentes para a última quinta (vitória de 3 a 0 para a equipe de Tijucas).
Os outros três – Criciúma, Figueirense e Joinville – vão ter que suar muito a camisa nesta rodada se quiserem justificar a condição de elite. O JEC precisa de um pequeno milagre: tem que vencer o Tubarão por três ou mais gols de diferença e ainda torcer por um empate entre Marcílio Dias e Figueirense. Já o alvinegro, só segue na competição com uma vitória. O mesmo vale para o Tigre, se não quiser contar com resultados paralelos.
Se a situação dos grandes exige muitas contas para descobrir a matemática da vaga, para as surpresas da competição resta contar com o apoio de suas torcidas para se classificar. É o caso do Atlético, de Ibirama, e do Marcílio Dias, ambos decidindo seu futuro em seus domínios. E, para o Guarani, basta um empate com o Lages, na Serra Catarinense. O time lageano nada mais almeja na competição.
A julgar pelo andamento do torneio até aqui, não vai haver favoritos. Os estádios devem lotar, com muita rivalidade e equilíbrio. O maior público é esperado em Itajaí, onde a torcida do Marinheiro está empolgada e a do alvinegro promete aparecer em número superior a 1,5 mil. O Estádio Dr. Hercílio Luz deve receber 12 mil torcedores.
Não deve sobrar espaço também no Estádio Hermann Aichinger, em Ibirama. A torcida local promete incentivar o time para conquistar os três pontos, único resultado que serve aos atleticanos. Mas o time do Sul não vai estar desamparado: alguns ônibus deixam Criciúma para dar o apoio na hora decisiva.
As informações são do Diário Catarinense.